sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Cidadão Acima de Qualquer Suspeita


 

Palavra do Autor 


Assassinato

Assassinato é o ato ilegal de tirar a vida de outro ser humano sem justificativa ou desculpa legal válida, especialmente a morte ilegal de outro humano com malícia premeditada.

Este estado de mente, dependendo da jurisdição, distingue-se assassinato de outras formas de homicídio ilegal, como crime culposo. Homicídio culposo é o assassinato cometido na ausência de "malícia", provocada por justificativa razoável ou capacidade diminuída. No "homicídio involuntário", nas regiões onde é reconhecido por lei, é o assassinato onde faltam todos os atenuantes de intenção de culpa.

A maioria das sociedades considera o assassinato um crime extremamente grave e, portanto, essa pessoa condenada por assassinato receba punições severas para fins de retribuição, dissuasão, reabilitação ou incapacitação. Na maioria dos países, uma pessoa condenada por assassinato geralmente enfrenta uma sentença de prisão de longo prazo, de décadas a até prisão perpétua ou, em alguns casos, pena de morte.



***

Capitulo I


A violência continuava acirrada no "Beco".

Durante essa madrugada a 1;20 h foi registrado confronto entre duas gangues com trocas de tiros nas imediações da residência do Detetive Malta que ao ouvir os disparos, tentou intervir e acabou também trocando tiros com as gangs.

O Detetive relatou que os envolvidos tinham passagens pela Polícia e disputavam o território por drogas e outros interesses, que envolvia posse de arma e furto.

Teve dois feridos no tiroteio! Um de cada gang, Eles foram atendidos no Hospital Geral de Nápoles. Um dos feridos que tinha o ferimento no abdômen, ficou hospitalizado e, o outro que levou um tiro na panturrilha foi medicado e foi preso. O Detetive Malta não soube dizer quem acertou em quem. Não tinha certeza se ele alvejou os meliantes, ou se os ferimentos foram provocados na troca de tiros entre eles mesmos.

Segundo o soldado Henrico Franzi, do grupo de Ronda do Quarteirão, as brigas de gangues entre moradores do "Beco" e do "Gueto do Musgo" vinham causando uma grande sequencia de mortes e tentativas de homicídio. O motivo da briga seria o domínio pelo tráfico de drogas na área. O Soldado Henrico disse ainda, que integrantes das gangues denominadas "Criadores" e "Estensori Moss" se associaram a cada um dos lados dos Guetos e acirrou os confrontos.

Enquanto isso o relógio da Matriz marcava quatorze horas.

Numa vila fechada por um condomínio. A Sra. Louiza não é vista por seus vizinhos, desde a manhã. As janelas e a porta da frente da casa estão abertas, o cachorro irritado anda de um lado para o outro, porque sua vasilha de água está emborcada, a correspondência do dia continua na caixa.

A Sra. Louiza tem sessenta e dois anos, alta, elegante, tem olhos verdes, está sempre bem arrumada, com seu costumeiro batom rosa e cabelos presos em um rabo de cavalo. É uma senhora muito simpática, gosta de animais e cuida muito bem do seu cão que ela pôs o nome de Valério. Também tem um gato o Romeo que está miando sem parar e se recusa a descer do telhado.
Os vizinhos já estão preocupados. A Sra. Louiza não se ausenta sem avisar para D. Lucia que mora na casa ao lado. D. Lúcia perguntou a vizinha que mora em frente:

- Voce viu a Louiza? Hoje de manhã quando fomos à padaria, convidei-a para almoçar comigo, já são quatorze horas e até agora ela não apareceu. Já chamei, mas ninguém responde. O portão da varanda está fechado com trinco, mas a porta está aberta.

Os vizinhos começaram a chamar junto com a D. Lúcia ninguém respondeu... Preocupados decidiram entrar... Ficaram boquiabertos com o que viram.
     Na mesa da copa a Sra. Louiza estava imóvel, sentada com a cabeça caída para frente, apoiada na mesa, os braços estendidos para baixo. Em cima da mesa, tinha meio copo d'água e uma caixa de medicamentos, vazia. A D. Lúcia disse que era a caixa do medicamento que a Sra. Louiza costumava tomar para Vitiligo. Era um medicamento com tarja preta, por causar efeitos colaterais.

O que tinha acontecido com a Sra. Louiza?

Ninguém sabia! Estavam todos boquiabertos. Aparentemente, parecia que a Sra. Louiza havia cometido suicídio. Mas seus vizinhos diziam que essa hipótese era improvável. Ela era uma senhora alegre cheia de vida, nem aparentava a idade que tinha. Ela estava sempre às voltas com festejos, cada criança da vila que fazia aniversário ela preparava a festinha com suas próprias economias. Fazia por amor àquele condomínio! Ela era querida por todos. Por isso, resolveram comunicar a ocorrência às autoridades.

Assim que os peritos criminais chegaram, isolaram a cena do crime para uma equipe coletar pistas do que ocorreu – os policiais e os investigadores não entraram antes dos peritos criminais. Para não alterar os detalhes da perícia, como: observação do local, registro e coleta de evidências para análises laboratoriais para a conclusão. Que é um laudo com a listagem das pistas encontradas e as associações entre elas. Quando os Policiais Criminais terminaram entraram o Capitão e os investigadores que colheram os depoimentos das testemunhas.
O inspetor de policia Joe Ferrari e o Capitão Tardelli tomaram conta do caso e deram início ao inquérito.

O Capitão Tardelli aspirou seu inalador de eucalipto pela terceira vez, enquanto observava a cena do crime nos mínimos detalhes. Em seguida chamou o inspetor Joe que tirou do bolso o seu bloco de anotações, pegou a caneta no bolso da camisa, retirou a tampa com os dentes e chegou para perto do Capitão que estava pronto para interrogar a primeira testemunha. Eles precisavam estar atentos aos mínimos detalhes do que dizia a testemunha para encontrar, com a sua ajuda, a pista certa para esclarecer a verdadeira causa da morte da Sra. Louiza. O Capitão Tardelli falou franzindo o cenho:

- Esteja atento investigador!

A Testemunha D. Lúcia começou a narrar:

- Hoje me levantei cedo, por volta das oito e meia para ir à padaria , antes, passei pela casa da Louiza para irmos juntas, pois tinha a intenção de convidá-la para almoçar comigo, porque o meu marido não estava em casa, ele precisou viajar para resolver uma ação de desmembramento com a família em Veneto, e eu não gosto de comer sozinha no Domingo. Louiza aceitou me deixando feliz! Na volta para casa me lembrei de que precisava de algumas coisas do mercado. Louiza disse que não poderia me acompanhar até o mercado, porque tinha deixado a maquina de lavar batendo. Despedimo-nos e fui ao mercado.

Quando cheguei em casa, deveriam ser entre dez e vinte ou dez e meia. Olhei para a casa da Louiza e vi tudo aberto, entrei e comecei a preparar o almoço. Costumo almoçar por volta de 13h00min horas e Louiza sabia disso. A mesa estava posta e Louiza estava demorando demais. Então resolvi ir até a casa dela ver o motivo da demora. Chamei, chamei e ela não respondia, pensei que ela poderia estar no banho, voltei para casa e esperei mais um pouco, eram quase quatorze horas... Eu voltei a casa dela e chamei mais alto... Não tive nenhuma resposta, perguntei a Neusa se tinha visto Louiza ela me disse que só quando voltou da padaria e deu um saquinho de balas para o filho dela, eram 08h50min horas da manhã. Nós duas começamos a gritar o nome dela e os outros vizinhos ficaram preocupados e vieram ver o que estava acontecendo.

Depois que contei, em conjunto decidimos entrar sem perder mais tempo, ela poderia estar sem sentidos ou algo parecido, sei lá... De início, eu não percebi o que estava acontecendo... Pensei que Louiza estava se sentindo mal, pois tinha água e remédios junto dela. Só depois que percebi que eram os medicamentos para vitiligo, e não são medicamentos para tomar quando se sente mal, é um medicamento de uso contínuo e hora certa.


O inspetor Joe Ferrari interrogou a segunda testemunha

- Sou o Inspetor Joe Ferrari. Qual é o seu nome?

* - Neusa Pasquale


- A Senhora vive nesse condomínio?

* - Sim! Sou a proprietária.

- É proprietária há quanto tempo?

*- Há 30 anos.


- Estava sempre com a Sra. Louiza?

*- Sim! Mesmo que eu só fique em casa aos Domingos, porque possuo um salão de beleza a dois quarteirões daqui, Louiza ia sempre lá fazer o cabelo e as unhas, as terças e aos Sábados.

- Quando a Senhora a viu pela última vez?

*- Ontem à tardinha.

- Notou algo diferente no comportamento dela?

*- Não! Nada diferente! Ela me contou que seu filho tinha sido graduado para "segundo Tenente da marinha" estava feliz porque iria a uma recepção para comemorar. Eu fiz as unhas dela pessoalmente para que estivesse bem bonita na recepção.

- Muito Obrigado Senhora! Fique com meu cartão caso lembre alguma coisa.

*- Pode deixar Inspetor


O Capitão Tardelli ouviu o depoimento de mais uma testemunha.

- Seu nome, por favor?

- Pietro Maldi

- Me conta o que viu:

- Estive trabalhando toda manhã aproveitando a folga de Domingo e não percebi nada de anormal. Muito estranho mesmo, porque minhas janelas são grandes e vejo quem passa na rua, tanto os moradores do bairro como estranhos, quando estou trabalhando em casa no Domingo.

- Qual o seu trabalho?

- Sou analista de sistema e minha escrivaninha fica ali - disse ele apontando - naquela janela. Às vezes vejo pessoas de outros bairros parados aqui em frente apreciando as pinturas dos muros e paredes dos prédios.

- Pensa bem, não viu alguém diferente ou fazendo algo diferente?

- Ao te ouvir falar isso, lembro-me que tinham dois homens parados como os outros que apreciam as artes de rua, mas um deles estava com algo como um mapa na mão.

- Um mapa?

- Sim! Parecia olhar um mapa. Eu bem que estranhei na hora, pois hoje em dia com os GPSs não há necessidade de um mapa, mas depois me passou pelos sentidos, foi exatamente na hora que a Sra. Louiza chegou da padaria. Ficou na minha mente a imagem dela entrando no condomínio... Ela era uma mulher muito bonita e bem conservada, parecia bem mais jovem. O Marcos que é um dos seus peritos estava na janela nessa hora. Talvez ele também tenha reparado. Ele nos passa muita segurança como nosso vizinho.

- Sabe se a vítima possuía algum bem material?

- Não tinha fortuna, mas não vivia dificuldades económicas, pois possuía a pensão do seu esposo que também era da marinha. Depois do divórcio acho que ele se arrependeu Capitão. Aqui para nós... O major Loureiro não saía lá de casa e minha esposa dizia que era para ver a mulher. Não se falavam, porque o divórcio foi litigioso. Ela não queria conceder o divórcio, gostava muito do marido. Faz onze meses que ele faleceu, não sei qual era exatamente a enfermidade só sei que ele tomava remédios para o coração, mas a Sra. Louiza não sabia.

- Obrigado Senhor Pietro! Fique com meu cartão, se lembrar de algo me liga. A qualquer hora.

- Pode deixar Doutor! Farei isso..


O Inspetor Joe interroga a última testemunha.

- Pode me dizer o seu nome. Por favor!

- Liviani Morenni

- Viu algo suspeito que possa ajudar no assassinato?

Minha farmácia fica logo ali em frente! Abro sempre às nove da manhã. Todos os dias, eu via a Sra. Louiza pela manhã, levanto-me sempre muito cedo. Moro na ultima casa, aquela de portão diferente. Hoje eu já estava na farmácia às 8 horas, porque tinha recibos para arrumar antes de receber a mercadoria e despachar as encomendas aos motoboys. Minha Farmácia é a única do Bairro e a Sra. Louiza ia aviar as suas receitas comigo. Esteve na farmácia na sexta-feira aviando seu remédio para vitiligo e comprou alguns analgésicos também. Falámos um pouco e ela até me fez uma confidência. Disse-me que andava muito nervosa desde que seu Ex faleceu, disse que não acreditou que ele teve um enfarto, porque ele gozava de ótima saúde e estava sempre fazendo checape. Por isso não estranhei o acontecido. Ela gostava dele e estava nervosa com esses pensamentos, com certeza vinha sofrendo de saudades e o coração não resistiu a alguma emoção muito forte.

Na minha profissão tenho por experiência que acidentes destes são muito frequentes na idade dela. Eu soube pelos meus clientes que me contaram que os vizinhos invadiram a casa e a encontraram morta daquele jeito.


- Obrigado Senhor Morenni!

- Estarei sempre as ordens Inspetor


Capitulo II

Dr. Tardelli e Joe voltaram à delegacia da (NOCS) e diante de um quadro de evidências ficaram perdidos sem entender o que poderia ter acontecido já que a Sra. Louiza era tão querida. Será que algum deles estava mentindo? Já se fazia noite quando os dois deixaram a delegacia para se alimentarem na lanchonete que fica na rua em frente à delegacia, quando desceram tiveram o desprazer de encontrar a lanchonete fechada... Tinha um aviso na porta.

- FECHADA ATÉ AMANHÃ ÀS 15 HORAS POR UM PROBLEMA DE FAMÍLIA. PEÇO AOS CLIENTES QUE DESCULPEM O TRANSTORNO.

Desconsolados eles se olharam o Capitão chamou Joe para irem até o outro quarteirão em um self servisse para se alimentarem. Ele disse:

- Joe! Vamos com o seu carro! Não estou bem para guiar, meus nervos estão em frangalhos. E quando voltarmos eu terei que arquivar o caso como suicídio. Não poderemos realizar a necropsia sem a autorização de um familiar. Suicídio é a única evidência plausível.

- Tudo bem Doutor! Vamos! Mas o Senhor acha mesmo que foi suicídio? Se fechar o caso será esse o laudo do legista.

Disse Joe e foram para o carro dele que estava no estacionamento da delegacia. Entraram, e quando Joe colocou a chave na ignição sentiram algo em suas nucas e uma voz modificada que falou:

= Voces só me envergonham! Capitão o Senhor está querendo dar o caso como encerrado? Como voces não viram que a cena foi montada por amadores.

- Como assim?

Perguntou o Capitão tentando se virar para olhar para trás e a voz ordenou:

= Fique olhando para frente não quero feri-los! Mas farei se for necessário!

Eles logo entenderam que se tratava do "Mascarado do Chicote" era um fora da lei, mas era um valoroso aliado. O Capitão falou olhando para frente e ficando ereto:

- Explique-se!

= Oras é fácil compreender! Voces não estão vendo que aquela ingestão absurda de comprimidos é impossível?

- Impossível por que? Não seria o primeiro caso de suicídio por comprimidos.

- Não Inspetor! Voce tem razão! Se realmente ela tivesse ingerido tantos comprimidos, mesmo não sendo eles barbitúricos e sim comprimidos para Artrose e artrite que fazem efeito contra o vitiligo, ela teria se intoxicado com certeza. Mas pensem comigo: já que o farmacêutico falou que ela comprou o medicamento há dois dias, a embalagem possuindo 30 comprimidos ela teria ingerido 28 comprimidos, que em primeiro lugar afetaria o aparelho digestivo da vítima com vômitos sangnolentos, ela sentiria terríveis dores abdominais e a temperatura corporal ficaria muito elevada , teria o coma e por fim a morte.

- E como voce sabe que tudo isso não ocorreu?

= Simples! A Senhora estava sentada como se estivesse morrido cochilando, não tinha nenhum vestígio de vômito, suas roupas e o local onde estava com a cabeça apoiada não tinha nenhum tipo de secreção, ela estava com as mãos livres e estendidas ao longo do corpo. Uma pessoa que morre sentindo dores absurdas como as pessoas que ingerem barbitúricos, ficaria com as mãos rígidas e os dedos vergados, olhos abertos e nunca estaria sentada daquele jeito, porque as dores seriam insuportáveis fazendo-a se contorcer. E para finalizar: quem consegue tomar tantos comprimidos com tão pouca água?

- Caramba Joe! Vamos voltar e fazer as investigações por assassinato!

Hey voce! Quem voce acha que cometeu o crime?

Falou Dr. Tardelli se virando para trás, mas não tinha ninguém no banco traseiro...

Dr. Tardelli e Joe voltaram à delegacia para rever com mais atenção os depoimentos das testemunhas. E durante oitos semanas Joe repetiu sua jornada e os rituais diários de trabalho, até que numa sexta-feira, ele encontrou um indício que iria provocar reviravolta entre a polícia ligada ao serviço de inteligência de Nápoles... O Tenente Marcos Andrelle da (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), de 28 anos, que participou das entrevistas e depoimentos junto com as equipes de segurança que foram responsável pelo caso logo depois da descoberta do corpo da Sra. Louiza Magalhães, de 62 anos.
   Marcos morava ao lado da casa da Senhora Louiza e foi até interrogado pela equipe de investigação, mas hora nenhuma, foi ouvido como suspeito do crime, porque trabalhava com os investigadores.
A chegada até o criminoso ocorreu depois da denúncia do "Mascarado do Chicote". O que levou Dr. Tardelli e a equipe da delegacia responsável pelo caso, a encontrarem na casa de Marcos um lençol manchado de sangue.
De acordo com o "Mascarado do Chicote". Marcos demorou algum tempo para admitir que matou a vítima. Só fez isso quando foi confrontado por ele com os achados de sangue no lugar. Havia manchas por toda a casa, além do lençol e de uma toalha com resquícios de sangue.
Foram encontrados sinais de que algo foi arrastado, inclusive. Com a ajuda do Mascarado o Capitão indagou Marcos que quando respondeu algo sobre a presença do sangue, chocou os detetives, mas ajudou a explicar a dinâmica do assassinato cruel.
Marcos falou para os investigadores que as manchas do líquido humano eram dele, pois usa um objeto que simula um pênis, feito com panos e uma camisinha, para se satisfazer sexualmente, introduzindo o objeto no ânus. Segundo sua alegação, em alguns momentos acabava se machucando e saindo sangue.
Entretanto, diante da caraterística das manchas, o fato dele morar "exatamente ao lado" da casa da vítima, as manchas que indicavam que o sangue foi "aspergido", ou seja, espirrado, embora o lugar do assassinato tenha sido lavado, o exame com luminol.

(substância formada por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio — que é diluído em água oxigenada. Essa solução, quando borrifada nos locais suspeitos, reage em contato com o ferro presente na hemoglobina do sangue e libera uma luz azulada, suficientemente forte para ser vista até no escuro)

Identificou a presença de material humano, que foi confirmado com o DNA da vítima. Marcos acabou admitindo que, matou a Senhora Louiza.
Aliás, ele tinha matado também o ex-marido da Sra. Louiza que ia entregá-lo as autoridades por sua má conduta. O senhor Tito Magalhães tentando tirar o sobrinho das drogas, descobriu que Marcos um Tenente da polícia especial que deveria estar ajudando aos cidadãos, era cabeça do grupo criminoso que estava sendo investigado pela própria equipe. Tipo: "Um cidadão acima de suspeitas".
O grupo que ele liderava, enviava drogas e telefones celulares para o interior do presídio de segurança máxima de Scardenna além de promover o tráfico de drogas em pontos da cidade. Havia indícios, ainda, da prática de outros crimes como o contrabando e o tráfico de armas.
Para não ser entregue as autoridades Marcos matou o Senhor Tito e forjou morte por enfarto! Claro que com a ajuda do IML que logo será investigado.

No fatídico dia a Sra. Louiza foi a casa de Marcos que era um "bom vizinho"... Ela estava estarrecida com o que descobriu e pensando que fosse uma invenção de seu marido que sempre tentava um reconciliação com ela usando as mais absurdas histórias, Louiza contou ao Marcos que encontrou entre as cartas e documentos dele que foram enviados a ela depois do falecimento dele por sua esposa atual uma carta que dizia:

Querida "Louis"

Sei que voce não quer saber nada de mim... Que voce ficou muito magoada com tudo que aconteceu entre nós, eu estava encantado pela minha secretária. Me perdoe!

Bem, mas não é sobre isso que quero falar. Eu descobri que o Marcos Andrelle aquele que mora ao lado da nossa casa. Ops: da sua casa, é um criminoso.

Tá bom! Eu sei que ele é um Tenente da policia especial, mas creia no que estou falando. Ele está envolvido com tráfico no presídio e contrabando de drogas aqui na cidade. Eu constatei isso quando fui pagar a divida do Emanuelli para não matarem ele. Eu vou entregar esse cretino que nos enganou tanto tempo, se passando por um homem da lei sem mácula.

Meu sobrinho é uma de suas vítimas e ele só tem 16 anos. Imagina quantos outros ele não está aliciando. Essa carta, eu vou deixar entre as tantas outras que escrevi para voce e não enviei... Mas vou deixar com um bilhete para Dionísia entregar todas elas a voce se algo me acontecer. Assim voce com muito cuidado poderá leva-la a delegacia do Dr. Tardelli e entregar a ele. Se voce estiver lendo é porque ele me matou. Cuidado querida!

Após ler leve para o Dr. Tardelli sem falar com Ninguém.

Obrigada querida. Senti sua falta todos esses dias depois da besteira que fiz.

Perdoe-me!

Tito Magalhães


Depois que Marcos leu ficou lívido, era uma denuncia de assassinato e se investigassem, ele seria pego. Afinal era a (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), a expressão de pavor do Marcos deu a Louiza a certeza de que Tito tinha razão... Ela tentou então, sair da casa dele bem depressa. Mas ele a segurou pelos cabelos e arrastou até o quarto, jogou-a na cama rapidamente, e como é um policial e conhece como deixar uma pessoa imóvel, deu um soco rápido na garganta dela para imobilizá-la, a seguir abriu a boca da Louiza com ajuda de uma toalha e enfiou profundamente uma agulha de acupuntura de calibre 0,20mm no palato. (céu da boca)... O sangue esguichou na hora sujando o lençol e a toalha que ele segurava a mandíbula dela para ela não mordê-lo.

A perfuração em um tecido mole causou inchaço impedindo Louiza de respirar, nesse momento ele levou-a para casa dela pela porta dos fundos que dá acesso ao quintal dos dois e a sentou na cadeira junto a mesa da copa, procurou por barbitúricos, ele sabia que as mulheres na idade dela sempre usam esses medicamentos, e ele encontrou o "Tofacitinib". (medicamento que ela tomava para vitiligo), aproveitando que Louiza estava asfixiada ele a fez engolir todos os comprimidos da caixa enfiando-os pela garganta a baixo, para parecer um suicídio. Daria certo se ela estivesse engolindo os comprimidos, mas Louiza já estava morta quando ele terminou de enfiá-los pela garganta, os comprimidos pararam no esôfago, com isso os comprimidos não causaram convulsões espasmódicas... Marcos colocou a cabeça dela sobre a mesa, deixou ali ao lado dela o copo d'água, junto à caixa vazia dos remédios e saiu de novo pelos fundos.

Quando a equipe de investigação foi acionada Marcos acompanhou-os como um perito. Foi interrogado por morar na casa ao lado, mas apenas para saber se viu algo diferente, nunca pensariam que ele poderia ser um suspeito.
Marcos foi preso e não teve direito a atenuante. Primeiramente por ter cometido o delito sendo conhecedor das leis penais por ser um policial.

(O agente que confessa a autoria, quando já desenvolvidas todas as diligências e existindo fortes indícios, ao final confirmado, não faz jus à atenuante. Para a incidência desta, é necessária a admissão da autoria, quando esta ainda não era conhecida. A confissão em segunda instância, após a sentença condenatória, não produz efeitos, uma vez que neste caso não se pode falar em cooperação espontânea quando a versão do acusado já foi repudiada pela sentença de primeiro grau.)

Marcos foi levado para o Presídio de segurança máxima, sem direitos extraordinários como: cela unitária, alimentação especial e outros privilégios que a profissão lhe garantia. Ele era um traficante que atuava nos presídios e não poderia ter privilégios.

Enquanto estava ocorrendo o interrogatório do Marcos Andrelle o "Mascarado do Chicote" averiguou de que organização criminosa Marcos fazia parte, de qual associação e se ele estava associado a outras pessoas, averiguou da onde vinha a droga e o material do contrabando para os presídios, quem estava municiando com essa droga e se ele possuía traficantes habituais de drogas ou eventuais, ou seja, se estava utilizando daquele tráfico para encobrir "alguém acima de qualquer suspeita". Assim o detento obteve pena máxima que é de 40 anos na Itália.


Capitulo III


Enquanto em Nápoles o Capitão Tardelli e sua equipe estavam às voltas com os delinquentes e os malfeitores. "O Mascarado do Chicote" chegou a uma incrível descoberta nas investigações sobre a morte do VINGADOR!!!

O Capitão Tardelli está diante do seu computador revisando impressões digitais para uma busca e apreensão. As impressões digitais de criminosos ganharam uma nova maneira de serem armazenadas. A (NOCS) está usando o mesmo método de identificação digital adotado pelo FBI (Federal Bureau of Investigation ou Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos) deixado por Nathan Drake para recuperar, cadastrar e arquivar as impressões digitais de cinco milhões de criminosos. Essas impressões estavam arquivadas em papéis amarelados desde o início do século 20, quando criminosos começaram a ser fichados no estado de Nápoles.
A digitalização dos documentos criminais começou a ser feita em setembro pelo "Instituto de Identificação da polícia Ricardi Monetti" A estimativa de término é de até seis meses. O objetivo é abastecer um banco de dados da papiloscopia policial

(área responsável por analisar e comparar digitais) para dar mais celeridade às investigações e ajudar na elucidação de crimes na Itália.

Dr. Tardelli estava verificando a ficha do criminoso que ele procurava quando começou a ser digitada uma carta na frente dele... Como se fosse ele quem estivesse usando o teclado. Ele parou o que estava fazendo e ficou com as mãos suspensas lendo o que era digitado:

Presado Capitão!
 Eu estou escrevendo essa carta exultante de alegria. É uma pena que para os familiares dele não será nenhuma felicidade. Mas eu venho informar que o defunto que está no IML esperando conclusão e reconhecimento é na verdade o corpo do cantor Justine Meyke.

Foi a melhor coisa que o senhor fez: proibir a ida do corpo para Pontoise. O parente do Sebasthien ganhou uma pequena fortuna para vir reaver o corpo. Esse senhor nem conhece direito o sobrinho e não gostaria de ter o corpo, já que ele tem vergonha do Sebasthien por ter sido acusado pelo assassinato da esposa e filho. Sabendo disso eu investiguei e depois de dois meses eu descobri que Charles Durnning mandou raptar o cantor para extorsão. Ele queria realmente o dinheiro do resgate, mas quando viu a semelhança do Justine com Sebasthien teve a ideia de matar o rapaz desfigurando-o. Ele achava que o corpo seria logo levado daqui e os traficantes poderiam "trabalhar" em paz sem a sombra do VINGADOR.

Antes de se encontrar com Justine. Durnning havia contratado Michael Dessaieg para matar Sebasthien e sumir com o corpo. Michael até conseguiu raptar Sebasthien e levar para San Bernardo para desovar.

Era dia do aniversário do filho de Sebasthien. E como era de se esperar ele bebeu até quase perder os sentidos na frente do "Bar Portas Abertas". Um bar que fica na entrada do "Beco". O Barman já conhecia Sebasthien e sabia que em datas especiais ele não suportava e se embebedava quase até a morte. Talvez Sebasthien estivesse esperando realmente que isso acontecesse. Segundo a informação do Barman Sebasthien saiu do bar quando já estava quase amanhecendo. Ele viu quando um homem grande e forte puxou briga com ele. Sebasthien não aguentava nem ficar de pé, mas mesmo assim conseguiu bater muito no cara. Mas em um dado momento, Ele foi seguro por trás pelo alemãozão e estrangulado com o cadarço da calça do brutamonte. Além do estrangulamento Sebasthien também levou uma garrafada na cabeça e desabou no chão. O alemãozão colocou-o no porta-malas e foi embora.

O Barman chamou a polícia, mas para ele Sebasthien era um "João Ninguém" que sempre estava lá bebendo, e ele disse isso aos policiais, que por sua vez não deram a mínima importância para o crime. O Alemãozão que era na verdade o Michael Dessaieg um mercenário contratado por Durnning. Procurou um local para desovar o corpo. E pasme Dr. Tardelli. Ele desovou o corpo do Sebasthien no milharal da Verônica Durnning Ex-mulher do Charles Durnning.

Michael retirou Sebasthien do porta malas e ao perceber o requinte das roupas dele trocou a roupa com as dele. E pensando que Sebasthien estivesse morto colocou suas roupas de couro em Sebasthien que é mais magro que o alemão, mas tem estrutura óssea mais larga, assim as roupas ficaram apertadas. Ele deixou Sebasthien lá e foi embora. Quando encontrassem o corpo não o ligaria a Sebasthien pelas vestes que estava usando.

Sebasthien ficou desacordado por um dia e a metade e uma noite devido à falta de oxigenação cerebral pelo enforcamento e a pancada na cabeça. Quando ele despertou ficou andando a esmo pelo milharal que tem uma extensão de 100 hectares. É como uma cidade só de plantação de milho... Sebasthien andou em círculos, por não saber onde estava, pela forte dor na cabeça e por estar desmemoriado. Ele andou durante dois dias e duas noites, parando apenas para comer espigas de milho para aplacar a sede e a fome. Na segunda noite que ele caminhava pelo milharal, ia tentando colocar sua mente em ordem e resolveu voltar o caminho que fez. e na metade do caminho descobriu que andou em círculos. Ele tinha fome e sede, estava com os braços e as mãos cortados pela navalha da plantação que rasgava sua pele. Ele tinha arrancado as mangas da jaqueta de couro, porque lhe apertava muito, Era noite e Sebasthien tentava encontrar a saída do milharal pelas estrelas, foi quando o Capataz da fazenda o encontrou. Como Sebasthien estava perdido e assustado sem saber quem era, nem onde estava fez menção de atacar, e o capataz bateu na cabeça dele também.

Prendeu-o em uma cabana até chamar alguém para ajudá-lo. Antes de ir até ele na caverna, contou a sua patroa sobre o homem que encontrou. Esperta como ela é logo deduziu que fosse O VINGADOR ou o Cantor desaparecido. Mandou que o Capataz cuidasse bem dele até que ela pudesse comparecer ao local. E quando ela chegou lá o Capataz e o Homem encontrado tinham se tornado bons amigos. O homem está sem memórias. Não lembra nada nem mesmo quem ele é. Verônica continua sem saber se é O VINGADOR ou Justine.

Mas eu sei que é Sebasthien!

Porque já o vi de perto. A única diferença é que ele está se vestindo como um homem normal da idade dele, e tem a pele bronzeada, porque agora vive apanhando sol, quando ajuda o Capataz na plantação. Sebasthien continua muito inteligente, mesmo desmemoriado, e ajuda Celeno com as finanças e com a exportação. Verônica está tão feliz que está pensando em deixar ele assim mesmo. Mas Sebasthien quer recuperar sua memória. Ele tem a impressão de que possui família; mulher filhos, e não quer deixá-los assim sem saber dele.

Ele está fazendo um tratamento com um bom neurologista. No outro dia ele se viu em uma briga de gangster que queriam matar Verônica e acabou com os caras sem entender como fez aquilo.

Por enquanto acho melhor não fazer nada Capitão! Ele está seguro assim. Verônica não vai querer perdê-lo. Ele é muito bom no que faz.

Ah! Eu agradeço pelo Senhor não me denunciar! Ainda não é tempo de voltar... A perda do meu filho me abalou muito. Fica despreocupado que tenho ajuda no que faço. Por enquanto continuarei prendendo criminosos. Cuida do Joe. Ele acha que sou Sebasthien e pode fazer alguma besteira.

O senhor precisa chamar os pais do Justine e contar que o corpo enterrado é do seu filho. Ele merece um enterro digno era um bom homem e morreu por nada. Mas eu ainda pegarei o Durnning.

Obrigado pela atenção.

Dr. Tardelli olhou para os lados se certificando de que estava só e fechou o E-mail.


FINAL


HISTÓRIA DE FUNDO DE VERÔNICA DURNNING



Verônica tinha apenas 16 anos quando fugiu de sua terra natal na Colômbia. Com as economias que juntou vendendo perfumes e flores, pagou a uns homens que ajudavam fugitivos a imigrar para Itália. Os homens a quem ela pagou para conduzi-la em segurança para Itália. A mantiveram trancada durante semanas no porão do navio. Verônica era muito bonita! E aqueles homens a mantinha trancada, drogando-a com pílulas e cocaína; eles recusavam até mesmo deixá-la sair para um banho. Os malditos homens a estupraram tantas vezes, que nem viam mais a moça como um ser humano. Esses homens eram contrabandista de mulheres e Verônica não sabia disso quando os contratou.

As histórias sobre suas passageiras eram muitas, e todas eram parecidas.

Todas as mulheres que os contratavam, eram fugitivas de suas terras e não possuíam documentos. Depois de serem surradas por desobedecer aos contrabandistas. Muitas delas, engravidavam de desconhecidos nos estupros, as mulheres eram forçadas a se prostituir, algumas que eram rebeldes eram agrilhoadas a camas, a árvores, tinham moças que chegavam a ser imobilizadas com o uso de fitas adesivas, cordas ou algemas.
  Em muitos casos tudo isso acontecia depois que as mulheres chegavam à suposta segurança da Itália.
Depois que Verônica foi maltratada e estava toda machucada, levaram-na para que ela fosse prostituta em uma espelunca. Nesse dia Charles Durnning estava naquela espelunca para receber seus honorários, e viu quando entregaram Verônica amarrada e amordaçada para a dona da espelunca. A menina se debatia como uma fera, mesmo sangrando e cheia de hematomas pelo corpo todo.
Num acesso de raiva Durnning que ainda era um jovem delinquente que recebia propinas por segurança. Bateu no cara que segurava a mocinha, tirou-a das mãos dele e foi saindo. A dona da espelunca gritou:

- Hey Durnning essa é minha! Olha esse corpo! Vai me render muita grana.

Durnning olhou para trás, fez um sinal feio e foi embora! Levou Verônica para seu apartamento e disse a ela que se cuidasse para melhorar das feridas e que poderia ir embora assim que estivesse curada. A moça agradeceu e a primeira coisa que fez, foi tomar um banho demorado, lavar os cabelos que estavam esgadanhados. Durnning deu a ela uma camisa e uma calça de pijama para vestir. Quando a moça saiu do banho vestindo as roupas dele com os cabelos lavados Durnning perdeu o folego. Mesmo com o rosto machucado dava para ver a beleza de Verônica que ainda era uma adolescente. Verônica passou a cuidar da casa, das roupas do Charles, da comida e foi ficando no apartamento dele. Ela era muito inteligente e dava opiniões sobre o "trabalho" dele sem que soubessem que a ideia partiu dela.
Porque até o início da década de 1990, a ideia era de que as mulheres eram incapazes de cometer crimes, fossem eles quais fossem. Elas não teriam a capacidade de enfrentar um contrabandista e impor suas decisões assim como os homens faziam, diziam que elas atrapalhavam até o andamento de muitas investigações sobre a máfia italiana.

Mas no início dos anos 1990, uma mulher foi indiciada por associação com a máfia, e em 1995, era a maior influência no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e agiotagem.
 Em 1995 Verônica casou com Charles Durnning. 
No mesmo ano ela foi presa... 
Fazia 45 dias que estavam casados, sua prisão foi por tráfico de drogas. Verônica havia assumido a distribuição de boa parte da cocaína que vinha da América do Sul para a Europa.
Ela era muito mais inteligente que o seu marido, e encaixava-se perfeitamente no papel. Verônica ficou presa por 10 anos... No oitavo mês de prisão deu a luz a seu filho Albert Durnning que foi para os braços do pai que o criou até Verônica ser solta. Ela saiu da cadeia no nono aniversário de seu filho que nunca tinha visto sua mãe, por uma exigência dela própria. Não queria que seu filho a visse na prisão. Verônica não conseguiu conquistar o amor de seu filho, por mais que tentasse.

Isso fez com que o casamento dela e Durnning chegasse ao fim. Depois que Verônica saiu da cadeia resolveu fazer uma reviravolta na vida do marido. Trocou o contrabando de drogas por contrabando de materiais eletrônicos o que fez a fortuna deles decolar. Passaram a morar numa mansão no lugar mais chique de Nápoles. Mas Albert era como o pai. Sem escrúpulos e mimado, fazia o que bem entendia. Verônica pediu o divórcio e com o dinheiro da parte dela, comprou a fazenda e ampliou a plantação de milho para exportação. Hoje em dia ela não faz mais nenhum contrabando. Mas ainda é mal vista por seu passado... Muitos mafiosos querem acabar com a vida dela, por achar que ela ainda está envolvida com a máfia e que ajuda ao Durnning.
Quando Albert morreu ela foi para Argentina por um tempo e deixou sua fazendo com Celeno que cuidou muito bem. Celeno é apaixonado por ela, mas é seu amigo e não quer misturar as coisas, para não perder a amizade dela por um passo mal dado.

O que acontecerá quando Verônica descobrir que seu administrador júnior é o homem que matou seu filho???

Seu único filho!

Aguardem o desfecho dessa história queridos leitores.

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